Ao embalo de mim mesmo
Vejo o amanhã de nossos dias
Percebo-me feliz
Qual radiante sol
A despontar nas manhãs maldormidas
Alijando o véu noturno das incertezas
Das intempéries mal digeridas
Do cálice transbordante de outrora
Às insones esperanças
Visto-me de sobriedade
Nas lições reaprendidas
Em busca de mim mesmo
Ansiando o seu regaço
A proximidade de nossos corpos
A desaguar em nossos beijos
Na impropriedade de nossos desejos
A candura de nosso amor
O encaixe perfeito das formas
Esvaindo de nossas almas
Vertiginoso deleite
Dimensionando nossas vidas
Na voragem do momento.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
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